Hannah Arendt é uma pensadora da política e da
liberdade
Hanna
Arendt ficou presa em um campo de concentração no nazismo por um general
chamado Adolf Eichmann que no fim desse regime militar foi preso e levado a
julgamento pela morte de centenas de pessoas “judia” em Jerusalém. Hanna
conseguiu sair do campo de concentração graças a um visto de estudante que lhe
foi concebido, quando ouviu falar que o general que avia lhe mantido presa
durante o regime estava sendo julgada em Jerusalém ela lecionava em uma faculdade
nos Estados Unidos e se propôs a entrevistá-lo para um jornal da época.
Trabalhou, entre outras
atividades, como jornalista e professora universitária e publicou obras
importantes sobre filosofia política. (as origens do totalitarismo em 1951, a condição
humana em 1958 e eichimann em jerusalem em 1963) Contudo, recusava ser
classificada como "filósofa" e também se distanciava do termo
"filosofia política"; preferia que suas publicações fossem
classificadas dentro da "teoria política".
Arendt se situava de forma crítica ante a
democracia representativa e preferia um sistema de conselhos ou formas de
democracia direta.Entretanto, ela continua sendo estudada como filósofa, em
grande parte devido a suas discussões críticas de filósofos como Sócrates, Platão,
Aristóteles, Immanuel Kant, Martin Heidegger e Karl Jaspes, além de
representantes importantes da filosofia moderna como Maquiavel e Montesquieu. Seus
trabalhos sobre filosofia existencial e sua reivindicação da discussão política
livre, Arendt tem um papel central nos debates contemporâneos.
Hannah Arendt acreditava que só é
possível dar um significado ao mundo, na
medida em que os homens tomarem
consciência de que o mundo, este mundo no qual
vivemos, é resultado de artefatos
humanos que trazem em seu bojo individualidades,
que somadas formam um constructo
coletivo.
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