segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Entrevista com a Professora:

NOME: Vanessa Galvão ( divulgação do nome autorizado no blog)
IDADES: 32 anos
FORMAÇÃO: Letras (Fepam de S.B do Campo) e Pedagogia ( Faculdade Anhanguera- Anchieta)
TEMPO DE MAGISTERIO:  12 anos
ONDE ATUA: Comunidade Inamar, Núcleo Stella Maris, Bairro Jardim Nogueira  na cidade Diadema/SP
NIVEL: Educação Infantil, Faixa etária de 7 anos.
ESTA CONTENTE COM A SITUAÇÃO?
Segundo a professora Vanessa Galvão o docente não é devidamente valorizado pela sociedade, onde o professor tem pouco ou nenhum valor.
Há, sem dúvida, uma questão de desprestígio social que provavelmente impacta na motivação, na valorização e no desempenho do professor.
A partir do momento que escolhemos essa profissão de sermos educadores, temos que deixar de lado os pontos negativos, e dar o melhor para o ensinamento.
SENTE-SE REALIZADA?
Não, porque a educação ainda esta em fase de mudanças, no que se refere a nova escola (tão sonhada), pela maioria dos docentes, que tem a responsabilidade de educar, e ter certeza  que o aluno se desenvolveu plenamente.
QUE PROBLEMAS VOCÊ MAIS ENFRENTA NO DIA A DIA DA PROFISSÃO?
Falta de recursos ( computadores, retro projetores, telas ...) em quantidades o suficiente para o uso de todos os docentes, assim dificultando o desenvolvimento intelectual e físico.
A falta de interação entre um professor e outro, para discutir ideias, desenvolver trabalho. E também a convivência harmoniosa entre si.
A falta da cooperação dos pais ou responsáveis do aluno, em interagir com a escola, alguns pais pensam que deixando a criança em uma escola e isento de toda sua responsabilidade educativa.
Alunos que agridem professor verbalmente e fisicamente.
O professor não ter autonomia para reprovar o aluno, pois o próprio sistema determina percentual de aprovação e reprovação para cumprir acordos firmados pelo governo. A diferença que ha na escola particular e a publica e que na particular quem decide são os pais e donos da escola, por haver interesses econômicos por parte dos donos e por parte dos pais em alguns casos constrangimentos de mostrar para sociedade que seu filho não foi apto para prosseguir na serie seguinte.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

pergunta:
Como você acha que seria a educação sem a mulher?
Mulher

Léa Mendonça

Muitas foram as vezes que senti-me desprezada por ser o que sou.
Ultrapassei obstáculos, fui derrubada, reergui-me, segui...
Lutei com minha própria classe, esbravejei, e muitas vezes fraquejei.
Homenageei com sentimento profundo quem colocou-me no chão.
Enrijecida tornei-me pelos tombos, afrontas e insultos.
Recorri ao bom senso e permaneci calada, trabalhando em silêncio.
Suor não me faltou, uma vida de labor me sustentou.
Íntimo vitorioso à cada palavra contra mim lançada.
Maior evidência não podia acontecer, minha classe começava vencer.
Brinquei de submissão, foi divertido, via em semblantes, o sabor da ilusão.
Ontem, nem falava, hoje solto a voz clara e firme para que todos ouçam.
Longo foi o tempo de luta para a vitória alcançar...Ela chegou!!!
Odioso preconceito se dissipa a todo vapor.
Doei sorrisos aos insultos proferidos por mentes menos esclarecidas.
Ondeei nas estradas da vida, mas consegui ser admirada, respeitada.
Agora, pouca coisa resta a fazer, é só continuar procurando espaço.
Melhorando a cada amanhecer, em cada entardecer...Anoitecer.
Ouvir o coração misturado com a razão, então, resplandecer.
Rumar para o infinito sentimento de mulher e vitoriosa permanecer.

A evolução da mulher

O primeiro passo positivo que a mulher alcançou dentro da sociedade foi ser educada dentro dos colégios particulares, com a sua participação em sala de aula ela aprendeu a se comportar e a respeitar o outro dentro da sociedade. Sendo assim a mulher adquirindo conhecimento olhou para si mesmo e percebeu seu valor como pessoa e com isso ela pode entrar no mercado de trabalho e também lecionar para as crianças.